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Mostrando postagens de setembro, 2008

Cajobi, Monte Verde e Monte Azul Paulista

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Em julho de 1954, fui passar alguns dias com minha avó materna, que morava em Monte Verde Paulista, distrito de Cajobi. Meu avô havia falecido no mês de abril, e essas foram as primeiras férias que eu tive fora de Santos. Nessa época, excetuando a viagem ao Rio, eu acho só conhecia Santos, São Paulo, São Vicente e Guarujá. Quase todos meus parentes pelo lado materno moravam no interior do Estado de São Paulo e, convidada por minha tia Jaryna, parti com ela e minhas primas Regina e Ana Maria para uma nova aventura. Nova desde o início, pois fomos de trem da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, ocupando uma confortável cabine com camas. Foi aí que conheci esse maravilhoso meio de transporte, que muitos anos depois usei bastante em viagens pela Europa. Nessa primeira viagem de férias, fiquei alguns dias em Monte Verde, um em Cajobi, na casa de meus tios Paulo e Mercedes ( que nessa época já tinham dois filhos), e outros na casa dos meus tios Rodolpho e Milda, que moravam em Monte Azul

Rio de Janeiro

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Corcovado e Praia de Copacabana, na década de 50. Com quase 16 anos, conheci a Cidade Maravilhosa. Fui com meus pais para os festejos da "entrega da espada de oficial do Exército" para meu irmão mais velho, na Academia Militar de Rezende. Ficamos hospedados na própria Academia, nos alojamentos dos estudantes (ou seria dos aspirantes a oficial do Exército?) e, de lá, fomos para o Rio, onde seria realizado o baile. Nessa época eu não tinha vestido de baile e minha mãe fez todo um roteiro para conseguir um para mim. Telefonou para sua cunhada que morava em São Paulo, nossa querida tia Jaryna, sempre disposta a ajudar, e ela entrou em contato com uma tia de minha mãe (Mariazinha, casada com Antonio Bulle), que tinha cinco filhas moças. Tia Mariazinha colocou uns três vestidos longos em uma caixa grande, e a Jaryna foi encontrar conosco na agência de onde sairíamos para o Rio, levando a encomenda da minha mãe. Havíamos saído de Santos, para uma baldeação em São Paulo e, assim, o

Guarujá

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No início do ano de 1952, estive em Guarujá, acompanhando meus tios Paulo e Mercedes que estavam em viagem de lua de mel. Eles vieram para Santos, onde passaram alguns dias, e quando foram visitar o Guarujá convidaram a mim e ao meu irmão Sérgio para que fôssemos também. Guarujá fica logo ali, do outro lado do estuário, e achei incrível ter ido conhecer a cidade somente quando já tinha quatorze anos. O problema é que o acesso, naquela época, era muito difícil. Hoje há balsas para carros, e barcas para pedestres, que saem da Ponta da Praia e atravessam os 400 metros que existem entre Santos e Guarujá. Do outro lado, uma avenida, com várias linhas de ônibus. Naquela época, também havia pequenas balsas, que transportavam alguns carros, mas parece que a travessia era realizada principalmente por barcas que saíam da região do Mercado, ou da Alfândega de Santos, para o Itapema (atualmente Vicente de Carvalho). Em Itapema havia um trenzinho que ia até a Estação da Praia de Pitangueiras. Const