Vamos viajar?








Viajar é muito bom.
E essa verdade que, de um modo geral, só foi constatada pelas pessoas da minha geração na maturidade, vem sendo conferida, há algum tempo, pelos viajantes cada vez mais jovens.
Tempos atrás, as distâncias pareciam maiores. Tudo era mais difícil e caro.
E os pais dificilmente deixavam que seus filhos se aventurassem pelo mundo.
Hoje os jovens têm liberdade e ousadia para circularem pelo mundo com suas mochilas e, na maior parte das vezes, com pouco dinheiro.
Os cartões de crédito facilitam a compra das passagens, e são uma garantia para eventuais necessidades.

Mas até essa segurança é relativamente nova, pois os cartões internacionais existem no Brasil somente a partir da década de 1990.
Isso explicava uma das dificuldades de outros tempos: quando se partia para uma viagem, era necessário levar todo o dinheiro que seria utilizado na mesma. Isso supunha uma poupança durante vários meses, para que fosse reunido todo o numerário necessário. Não havia a chance de pagamento posterior, ou parcelado.
Tudo mudou, e a garotada consegue circular, sem grandes custos, por todo o mundo.
A impressão que se tem é a de que hoje não existem fronteiras para a turma jovem.
E nós, que vivemos nossa juventude bem lá atrás, também aproveitamos as facilidades da época atual para fazermos nossas viagens.
Já não dá para mochilar, nem para usar albergues.
Não dá, também, para esmiuçar por completo alguma cidade.  Mas isso não impede que possamos conhecer, ainda que superficialmente, uma cidade que nos atraia.
E foi assim que eu e o Berto (dois septuagenários amantes de viagens) resolvemos conhecer lugares que faziam parte dos meus (?) sonhos, e que ainda não tinham sido alcançados pelas muitas viagens dos últimos anos .
Eram várias cidades, em diferentes países.
Alugar um carro, não seria o melhor.
Excursão de ônibus? Muito cansativa. Abrir e fechar malas quase que diariamente, e rodar quilômetros durante grande parte dos dias.
Sem dúvida, o melhor meio seria por um cruzeiro.
Conforto total, e distâncias entre um país e outro vencidas durante a noite, enquanto dormíamos com um suave balanço.
E foi assim que, no último dia 16 de agosto, seguimos para um cruzeiro pelo Mar Báltico, com duração de 11 dias, e direito a três dias em Copenhagen (porto inicial) e seis dias finais em Paris, para aproveitar a conexão aérea.
Procurando aproveitar ao máximo o tempo que tínhamos em cada parada, conhecemos Copenhagen, Aarhus, Oslo, Warnemunde e Rostock, Tallinn, São Petersburgo, Helsinqui e Estocolmo.
Foi uma linda viagem, que pretendo rememorar por aqui, passo a passo, a partir de agora.

(Foto: Emerald Princess, o navio do nosso cruzeiro, em Warnemunde, Alemanha. No canto direito, de costas, aparece o Berto).



Comentários

chica disse…
Tens razão,Heloisa!

Era bem mais complicado, sem contar que com filhos pequenos, gastos grandes, tantas coisas...

Pretendo acompanhar aqui contigo os passos dessa deliciosa viagem e sonho realizado! Lindo navio!! beijos,chica

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